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sexta-feira, março 09, 2007





Morreu Capitão América, personagem criada pela Marvel

O Capitão América, super-herói mascarado criado pela editora norte-americana de banda desenhada Marvel para lutar contra os nazis, morreu em Nova Iorque aos 66 anos de idade, vítima de uma franco-atiradora.

A morte, anunciada quando foi colocado à venda na quinta-feira o último exemplar das aventuras do Capitão América, causou comoção, segundo a imprensa local, que ouviu alguns dos milhares de fãs da personagem.

Este soldado nascido em 1941, e que combateu a corrupção política nos Estados Unidos na era Watergate, tinha como verdadeira identidade Steve Rogers.

O Capitão América foi atingido por uma franco-atiradora em frente de um tribunal em Nova Iorque, numa dramática cena em que se vê o sangue a sair do seu inconfundível uniforme estampado com a bandeira norte-americana.

O «sentinela da luta pela liberdade e direitos» dos cidadãos foi assassinado por negar-se a aceitar uma lei antiterrorista promulgada pelo governo, que ordena aos super-heróis que se treinem de maneira semelhante aos militares e polícias.

A decisão causou uma revolta entre os super-heróis, que originou divisões entre eles: de um lado, ficaram os resistentes, liderados pelo Capitão América, e, do outro, os partidários da decisão do governo norte-americano, assumida pelo Homem de Ferro.

Pela sua contestação, o Capitão América acaba por morrer às mãos de uma agente dos serviços secretos norte-americanos que se tinha apaixonado por ele.

Tal como aconteceu com o Super-Homem, em 1993, é muito provável que o Capitão América ressuscite e regresse para protagonizar mais alguns capítulos, apesar de a história actual prosseguir com as reacções de outros super-heróis ao falecimento.

Por outro lado, a Marvel considera que o súbito falecimento do super-herói poderá fazer reviver o interesse pela personagem, que vinha perdendo popularidade frente a outros, nomeadamente o Super-Homem, o Homem-Aranha e o Quarteto Fantástico.

Desde a sua criação, o Capitão América foi protagonista em 210 milhões de livros de banda desenhada em 75 países, mas as vendas nos Estados Unidos caíram de 150 mil exemplares, vendidos na sua época de ouro, para 80 mil na actualidade.

Diário Digital / Lusa